quinta-feira, 22 de junho de 2017

ENTREVISTA: Felipe Patrone

O entrevistado da semana é Felipe Patrone. O maior campeão da liga, com quatro taças da liga principal retornou, e fala sobre rivalidade, mudanças na liga e sua análise para a Copa Libertadores. Patrone é de São João da Boa Vista/SP, tem 25 anos e nessa temporada comandará o Querétaro, do México. Confira abaixo a íntegra dessa entrevista.

Gunther Schweitzer: O que você achou do sorteio do seu grupo na Libertadores? Qual é sua análise?
Felipe Patrone: O grupo é metade desconhecido. Conheço dois rivais e serão adversários chatos, principalmente porque venho de um longo período fora, longe da forma ideal.

Gunther: Você é o maior campeão da história da liga, todos sabemos, mas qual foi o título mais emocionante dentre os quatro já conquistados, e por quê?
Patrone: Essa é uma escolha difícil. Tive sorte de fazer três finais tranquilas. Uma delas foi difícil, contra o Bruno (Everton), mas foi minha melhor campanha nos pontos corridos. Meu auge foi com o Leverkusen, peguei um adversário muito difícil e estava em um dia inspirado, matando no primeiro jogo. Então emocionante mesmo eu vou colocar a primeira, pelo simples fato de ser a primeira.

Gunther: Qual a vitória mais marcante que você já teve na liga?
Patrone: Não posso apontar uma. As finais tem o mesmo peso pra mim.

Gunther: E qual a derrota mais marcante?
Patrone: Provavelmente a do último torneio (Querétaro x Orlando City), que o Brendon foi campeão. No último jogo perdi três gols feitos, que me dariam o título, bem no final, e o gol da derrota foi um passe que meu zagueiro deu pro atacante rival, sem goleiro. Não me lembro de outra grande derrota, tive um aproveitamento bom (6 torneios, 5 finais, 4 títulos). Também teve uma derrota pro Mike na primeira temporada que foi a reviravolta da equipe.

Gunther: Você acredita que está pronto para conquistar o penta? Como está seu ritmo de jogo?
Patrone: Sinceramente: não estou. Talvez não volte a ficar até o FIFA 18. Estou praticando muito pouco o esporte e não estou na melhor fase. Mas entrando tranquilo e tentando atrapalhar os favoritos, devo me divertir.

Gunther:Você já conhece a equipe do Querétaro. Quais os pontos fortes desse time, e o que mais deixa a desejar?
Patrone: Esse foi o único motivo pra escolher o Querétaro. Não tenho tempo de treinar o time e conhecê-los, então fui com um velho conhecido. Os jogadores me saudaram no vestiário, pois aquela campanha foi muito boa, terminamos em primeiro no geral. Não vamos citar pontos fortes ou fracos para não entregar de bandeja pro adversário.

Gunther: Você tem algum rival na liga? Qual?
Patrone: Não dá pra dizer rival. Brendon tentava muito uma rivalidade quando eu estava em uma certa vantagem, ele melhorou muito e agora vive melhor fase. Então podemos citar como um grande adversário. Ainda posso citar o Fernando de outras ligas, o Juno um antigo freguês, o Bruno que não está mais na liga, entre vários outros. Tem muito time forte, não vou citar por força... Vou ficar com
Brendon e Fernando por uma junção de fatores.

Gunther: Na última temporada você apostou em dois jogadores como possíveis favoritos, e os dois caíram na primeira fase. Qual sua análise nesta edição? Quem é favorito?
Patrone: Um ganhou título e o outro é campeão tarimbado, precisa provar pouco. O primeiro subestimou os adversários por estar com o Real, e o segundo conseguiu uma boa posição no draft agora. Vem forte. Sem contar que favoritismo não significa título.

Gunther: Lawrence colocou seu apelido como "Pausatrone". Como foi essa história?
Patrone: Meu amigo Lawrence chorou muito aquele jogo, pois sempre levou pauladas, mas aquele jogo foi pau a pau e ele quase empatou. Eu tentando substituir faz muito tempo e não conseguia, abdiquei de um contra ataque, voltei a bola pro último zagueiro na linha de fundo e pausei. Ele acha realmente que teria tomado a bola. Depois virou só zoeira, claro, mas no dia ele queimou gratuitamente de verdade (risos).

Gunther: O que achou das mudanças da liga após sua saída?
Patrone: Vou analisá-las melhor agora, de dentro. Mas parece que os jogadores estão animados e isso é o mais importante. Crucial também foi o menor número de jogos; Na minha fase atual isso é importante.

Gunther: Qual recado você deixa pra galera que está acompanhando o site?
Patrone: Continuem acompanhando. O esforço para a ligar ter um diferencial e manter a diversão de todos viva deve ser grande, então, vale a pena acompanhar.


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